terça-feira, 20 de setembro de 2011

The Fright Night

Voltei ao blog!

Acabei de ver The Fright Night e poderia dizer: Bah! Mas um filme de vampiros, com uma história um tanto ao quanto vulgar que por um acaso até entra o rufia (mas bom actor) Colin Farrell que não faz absolutamente nada durante o filme...  mas não!!
Porquê?
Está lá David Tennant e faz um papel do caraças!!!

Sou um tanto ao quanto suspeito para falar sobre isto, mas é como se espelhasse ali a personagem do Docto Who.

Espero realmente ver David Tennant em papeis principais nos próximos tempos. E um actor que transmite garra, uma loucura ou insanidade ao qual estava habituado nos episódios do Doctor Who.

P.S.:isto é uma opinião comentário, crítica - ou como lhe queiram chamar - de um geek.

Bem, contas feitas;
Filme:

David Tennant:

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

1001 Filmes: Butch Cassidy & The Sundance Kid



Nota: Este post foi instigado pelo livro "1001 Movies You Must See Before You Die".

Nos finais do século XIX, Butch Cassidy e Sundance Kid juntaram-se numa carreira dedicada ao crime no Velho Oeste. Formaram o The Wild Bunch, um bando lendário dedicado ao assalto a bancos e comboios e, no início do século XX, perseguidos pela Agência de Detectives Pinkerton, fugiram para a América do Sul acompanhados por Etta Place, a companheira de Kid, onde supostamente vieram a falecer. Viveram uma vida de crime e aventura, envolta em vários mistérios, mas ficaram bem presentes na memória e cultura populares.

Em 1969, George Roy Hill imortalizou-os num filme fascinante que juntou duas lendas do cinema: Paul Newman e Robert Redford. E que abençoada união: é a química entre estas estrelas e entre as suas personagens tão opostas mas tão complementares que dá brilho ao argumento sagazmente satírico de William Goldman. Todo o filme é um sem parar de frases e diálogos memoráveis mas são os actores quem lhes dá a credibilidade e substância.

Produzido num período que viu o conceito tradicional e conservador do Western derivar nas mais diversas leituras  revisionistas do géneros, este filme não deixa de mostrar as marcas do seu tempo. A banda sonora é um dos aspectos mais óbvios, tendo para a história ficado a música de Burt Bacharach "The Raindrops Keep Falling on my Head", a qual apesar de criar um momento simpático no filme, destoa notoriamente da época retratada (tanto quanto Brian Adams num filme sobre Robin Wood...). Mais positivamente no que respeita a marcas dos anos 60, há também um certo aroma da liberdade sexual hippy na maneira ligeira, deliciosa e por vezes desconcertante como é retratada a relação de Etta Place com os dois bandidos. Sem falar no já referido tom de comédia e sátira que permeia o argumento.

Ver Butch Cassidy & The Sundance Kid (ou em português, Dois Homens e Um Destino) é ainda hoje um prazer feito de diversão e aventura e é notório que daqui beberam sem dúvida muitas das duplas de acção/comédias do cinema americano, como por exemplo a de Arma Mortífera.

domingo, 18 de setembro de 2011

1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer



Qualquer lista deste tipo será sempre incompleta ou contestável, mesmo que a lista pela quantidade de entradas, 1001, seja bastante abrangente. Claro que muitas vezes a polémica de uma lista de tops ou de must sees depende tanto da atitude de quem a lê como do método e intenção de quem a produz.

Há uns anos atrás ofereceram-me o Livro "1001 Movies You Must See Before You die" mas foi só no ano passado que comecei a usá-lo como menu para viagens à história do cinema. O livro em si é uma compilação dos tais 1001 filmes, ordenados por ordem cronológica, acompanhados sempre por um comentário sobre o filme e os motivos da sua inclusão, que variam desde a importância do filme no plano social, à qualidade artística, à inovação que representaram na industria do cinema, ao sucesso em se estabelecer como um marco na cultura popular, entre outros.

A versão que tenho em casa é a de 2004, revista de modo a englobar filmes até 2001. Já existem no mercado versões mais recentes mas gosto desta versão: para escolher filmes para esta lista, parece-me a mim, que será bom haver algum distanciamento. Há filmes que não falharão qualquer lista dos melhores que se publicam todos os fins de ano que não sobrevivem ao passar do tempo, enquanto outros mais despercebidos no momento, vêem avolumar a sua importância e legado com o passar dos anos. Por outro lado, numa lista com um número fixo, a entrada de novos filmes implica a saída de outros e sei lá se no meio desses não está um filme que de outro modo não me ocorrerá ver mas que sei lá se não será um dos filmes da minha vida?

Bem, isto tudo para dizer que no ano passado comecei a apontar os que já tinha visto (cerca de um quarto) e a pensar que está ali muito filme que eu até era capaz de gostar de ver. E filme a filme quem sabe chegar pelo menos a metade (que todos é pouco provável, já que há vida para além disto e há para ali muitos que não me atraem). E como este fim de semana vi mais um, vou aproveitar para criar uma nova etiqueta para o blog: 1001 Filmes.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

True Blood 4ª temporada



Chegou ao fim mais uma temporada de True Blood, a quarta. A terceira temporada havia acabado com as personagens dispersas, cada qual embrenhada nos seus problemas e motivações pessoais, ficando para  a quarta temporada a tarefa de voltar a encontrar um fio condutor. E entre terminar enredos obsoletos (como toda a desnecessária história das panteras-homens), pôr em stand-by a dificuldade em arranjar uma maneira de lidar com a origem dos poderes de Sookie que não nos faça revirar os olhos com a foleirice e dirigir os restantes enredos para uma história comum passou-se quase uma temporada inteira. Mas por fim lá se conseguiu encontrar o caminho, graças ao aparecimento de um inimigo comum: bruxas necromantes, especialmente a personagem de Marnie/Antonia. E felizmente foi um caminho para um final em grande, com direito a vários banhos de sangue e ao adeus a personagens importantes.


Pelo meio temos o desvendar das reais motivação de Bill e o seu passado punk (?!), um Eric versão "pãozinho sem sal" com olhos de cachorro abandonado, uma ménage à trois imaginária entre os dois e Sookie, entre outros momentos memoráveis. Numa outra perspectiva ainda, esta temporada parece-me uma forte candidata ao prémio da "temporada em que o Eric Northman passa mais tempo al fresco": um bem-haja a essa iniciativa.

Em geral, claro que o primeiro episódio verdadeiramente emocionante só ter surgido ao 10º episódio (numa série de 12) não diz muito bem desta temporada mas que nos últimos episódios a série se tenha recomposto e recuperado o fôlego, poderá ser um bom prenúncio para a quinta temporada. Façamos figas.



sábado, 10 de setembro de 2011

Cinema: (500) Days of Summer


This is not a love story. This is a story about love.

Pela parte que me toca um filme que comece ao som de Regina Spektor já tem logo aí despachado metade do trabalho para me conquistar. E depois de um desenvolvimento ondulante acaba de vez por completar esse trabalho muito perto do final com o brilhante (mesmo que não original) momento das Expectativas vs. Realidade.

(500) Days of Summer é uma comédia dramática de 2009 realizada por Marc Webb, que conta a história da relação do apaixonado Tom (joseph Gordon-Levitt), um escritor de postais e Summer (Zooey Deschanel), uma secretária da empresa onde Tom trabalha que não acredita no amor. Ao sabor de dias e momentos quase aleatórios vai-se desenhando esta história ora amarga, ora doce e ilustrada por um estilo visual quase dentro do realismo mágico, que por vezes nos proporciona belas imagens do maravilhoso quotidiano mas que nalguns momentos caminha demasiado perto das fronteiras do forçado. Também a história vai caminhando numa corda bamba entre as convenções do género e o inesperado até ao abençoado final agridoce que eleva o filme muito para lá da maioria dos seus congéneres.

No seu todo há mais que suficiente beleza, doçura, amargura e tristeza mas também a certeza de que mesmo que no amor se tropece o caminho é em frente, em direcção à próxima tentativa e erro ou quem sabe ao prémio final, para que depois de ver (500) Days of Summer o filme fique connosco.