Qualquer lista deste tipo será sempre incompleta ou contestável, mesmo que a lista pela quantidade de entradas, 1001, seja bastante abrangente. Claro que muitas vezes a polémica de uma lista de
tops ou de
must sees depende tanto da atitude de quem a lê como do método e intenção de quem a produz.
Há uns anos atrás ofereceram-me o Livro "1001 Movies You Must See Before You die" mas foi só no ano passado que comecei a usá-lo como menu para viagens à história do cinema. O livro em si é uma compilação dos tais 1001 filmes, ordenados por ordem cronológica, acompanhados sempre por um comentário sobre o filme e os motivos da sua inclusão, que variam desde a importância do filme no plano social, à qualidade artística, à inovação que representaram na industria do cinema, ao sucesso em se estabelecer como um marco na cultura popular, entre outros.
A versão que tenho em casa é a de 2004, revista de modo a englobar filmes até 2001. Já existem no mercado versões mais recentes mas gosto desta versão: para escolher filmes para esta lista, parece-me a mim, que será bom haver algum distanciamento. Há filmes que não falharão qualquer lista dos melhores que se publicam todos os fins de ano que não sobrevivem ao passar do tempo, enquanto outros mais despercebidos no momento, vêem avolumar a sua importância e legado com o passar dos anos. Por outro lado, numa lista com um número fixo, a entrada de novos filmes implica a saída de outros e sei lá se no meio desses não está um filme que de outro modo não me ocorrerá ver mas que sei lá se não será um dos filmes da minha vida?
Bem, isto tudo para dizer que no ano passado comecei a apontar os que já tinha visto (cerca de um quarto) e a pensar que está ali muito filme que eu até era capaz de gostar de ver. E filme a filme quem sabe chegar pelo menos a metade (que todos é pouco provável, já que há vida para além disto e há para ali muitos que não me atraem). E como este fim de semana vi mais um, vou aproveitar para criar uma nova etiqueta para o blog:
1001 Filmes.